http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0106.html
Prof. Julio César P. P. de Souza
Idealizador e coordenador do projeto
Introdução: Fundamentação
O esporte é parte integrante do desenvolvimento humano, desde tempos imemoráveis. Podemos dizer, que a prática esportiva está diretamente ligada à qualidade de vida de todo cidadão, seja qual for sua faixa etária. Na área da saúde, por intermédio da fisiologia do exercício, na área social, por meio da participação e lazer, ou na área da educação, pelo esporte escolar. Por todos estes fatores é o segmento em condição mais favorável à promoção do desenvolvimento humano em todos seus aspectos, com papel fundamental na educação de nossos jovens, formando hábitos e valores para toda a vida.
Para isso é preciso que seja democrático e inclusivo, sendo estimulado desde a infância, e o local mais adequado para sua iniciação é a Escola.
Entretanto, através de estudos por nós realizados, a conclusão é que o deficiente auditivo é excluído do esporte, seja nas ruas, nos clubes, espaço Municipal e Estadual e também nas Escolas Especiais, onde não há o Prof. de Educação Física contratado, e algumas Escolas, sequer contam com quadra esportiva em seu espaço físico.
Nossa proposta é a criação de Núcleo Esportivo nas Escolas Especiais para surdo e deficiente auditivo.
Objetivo geral
Educar e capacitar o deficiente auditivo, desenvolvendo a formação do caráter, baseado em valores de paz, ética, cidadania, convivência social, saúde e também às habilidades práticas, necessárias à execução das mais variadas tarefas do seu cotidiano, proporcionando a oportunidade para que o surdo adquira qualidade de vida e igualdade social.
Objetivo específico
Desenvolvimento das habilidades, no que diz respeito aos aspectos educacionais: físico, psicológico e social.
Estratégia
•1º local:
Qualquer escola especial para surdo e deficiente auditivo seja ela municipal, estadual ou particular.
•2º forma:
Aula de Esportes (Obrigatória).
•3º horário:
Durante o período escolar (três períodos).
Pedagogia
Foi criteriosamente desenvolvida, onde cada exercício dos aspectos esportivos foi criado ou adaptado para que por meio deles, a criança surda desenvolva simultaneamente os aspectos educacionais; físico, psicológico, social.
Metodologia
Distribuição sistemática de treinamento dos vários itens do aspecto esportivo por meio do cronograma de aulas, facilitando a introdução e o aprendizado dos esportes aplicados.
Foram escolhidos os quatro esportes mais populares, não somente pelo fato de fazerem parte da nossa cultura, mas também por terem natureza democrática, (com uma bola, coletes e um espaço é possível treinar centenas de crianças).
Tais esportes se completam no desenvolvimento educacional e esportivo, pelo fato de terem aspectos diferentes, cada qual desenvolvendo um tipo de habilidade.
Conclusão
Acreditamos que por intermédio da realização deste projeto, estaremos contribuindo para o desenvolvimento integral do surdo, tanto no que se refere aos aspectos esportivos quanto educacionais, promovendo uma verdadeira inclusão social.
Pedagogia e metodologia: prática
Metodologia
Esportes praticados:
•Basquetebol
•Futsal
•Handebol
•Voleibol
Nº de aulas: Duas vezes semanais
Duração da aula: 45 minutos
Sexo: masculino e feminino
Idade: a partir de 7 anos
Sistema de rodízio: dois meses consecutivos cada esporte
Local: escolas especiais para surdo e deficientes auditivo
Divisão cronológica de aula 1º semana 2º semana 3º semana 4º semana
1º treino 2º treino 3º treino 4º treino 5º treino 6º treino 7º treino 8º treino
Palestras 10 min. 10 min. 10 min. - 5 min. - 5 min. -
Aquecimento 10 min. 10 min. 10 min. 10 min. 10 min. 10 min. 10 min. 10 min.
Treino técnico 25 Min. 25 min. - 25 min. - 15 min. - -
Treino tático - - 25 min. 10 min. - - - 15 min.
Treino físico Simultân. Simultân. Simultân. Simultân. Simultân. Simultân. Simultân. Simultân.
Coletivo - - - - 30 min. 20 min. 30 min. 25 min.
Aspectos esportivos
Tudo que abrange os itens relacionados com o treinamento esportivo.
Palestra
Sobre temas atuais importantes, visa a levar informação prática e científica ao conhecimento do surdo, capacitando-o a uma escolha mais seletiva de convivência social. Os principais assuntos são: drogas, álcool, fumo, sexo, doenças, higiene, escola, trabalho, família, sociedade, espiritualidade etc.
Aquecimento
Obrigatório antes de qualquer atividade física, é realizado de forma recreativa.
•Jogos cooperativos
•Brincadeiras recreativas
•Alongamento
•Jogos participativos
Treino técnico
Visa ao aprendizado e aperfeiçoamento individual dos fundamentos de cada esporte.
Basquetebol:
•Bate bola
•Condução de bola
•Passe de peito
•Passe quicando
•Tipos de arremesso
•Bandeja
•Lance livre
Futsal:
•Passe curto
•Passe longo
•Condução de bola
•Domínio de bola
•Tipos de chute
•Cabeceio
•Lançamento
•Pênalti
Handebol:
•Bate bola
•Tipos de passe
•Passe curto
•Passe longo
•Condução de bola
Voleibol:
•Saque
•Toque
•Manchete
•Cortada
•Bloqueio
Treino tático
Posicionamento individual e coletivo nas diversas situações de jogo:
•Posicionamento de defesa
•Posicionamento de ataque
•Deslocamento
•Marcação sob pressão
•Contra-ataque
•Marcação por zona
•Marcação individual
Treino físico
Para não se tornar um treinamento sofrido e desmotivado, é realizado simultaneamente com os aspectos; técnico, tático e coletivo. Somente em casos específicos serão ministrados individualmente.
Treino coletivo
É o jogo propriamente dito, quando o aluno deverá colocar em prática, de uma forma sincronizada, os fundamentos de todos os aspectos esportivos, e escolher o que melhor se adapta a solução das mais variadas situações que se apresentam durante a partida. Por ser uma situação real de jogo, o treino coletivo desperta sentimento contraditório como: insegurança, prazer, ansiedade, autoafirmação, motivação, nervosismo etc. Momento que o aluno demonstra suas qualidades e defeitos, quando o professor deverá corrigi-las individualmente, nos aspectos esportivo e educacional.
Pedagogia
Aspectos educacionais
São desenvolvidos por intermédio do treinamento dos aspectos esportivos e compreende todas as habilidades abrangidas pelos fatores.
1º físico:
•Força
•Velocidade
•Flexibilidade
•Resistência
•Fisiologia
•Condicionamento físico
•Estética
•Coordenação motora
•Aproveitamento da visão periférica
•Orientação aerotemporal
•Velocidade de reação visual motriz
•Higiene
•Sentido de direção
2º psicológico:
•Concentração
•Observação
•Velocidade de raciocínio
•Autoestima
•Confiança
•Independência
•Responsabilidade
•Solidariedade
•Determinação
•Perseverança
•Lidar com frustração
3º social:
•Respeitar horário
•Comprometimento com programa
•Responsabilidade social
•Cidadania
•Participação social
•Respeito às limitações (própria e do outro)
•Igualdade social
•Participação em grupo
•Desenvolvimento da ética
•Liderança
Conclusão geral
Acreditamos que por meio da implantação do núcleo esportivo dentro das escolas especiais para surdos, estaremos dando um grande passo em prol da igualdade social, e pela prática esportiva com todos os benefícios inerentes a ela, a educação e a capacitação do surdo, tanto no sentido qualitativo como quantitativo, será uma realidade sem precedentes.
Fontes para a elaboração: Cursos, palestras, clínicas, mesa-redonda com a experiência de vários profissionais nas mais variadas áreas sociais e esportivas.
Etapas organizacionais:
•1º etapa:
Observação, estudo e debate com outros profissionais da área, tendo como base os primeiros núcleos esportivos criados. Preparação dos testes a serem realizados por profissionais experientes em grupos diferenciados de alunos, objetivando a comprovação científica.
•2º etapa:
Aplicação dos testes elaborados, durante dois anos consecutivos.
Estudo e análise dos resultados obtidos.
A comprovação científica dos conceitos da Pedagogia e Metodologia aplicadas neste projeto.
Responsável técnico: Prof. Aguinaldo Mota
Colaboradores:
Dr. Antonio Douglas Menon
Dr. Luís Alberto Chaves de Oliveira
Prof. Lorenzo Rosales e equipe
Leia também: Origem da exclusão social do surdo
Publicado em 21/03/2006
Voltar
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Série Artigos Acadêmicos
O TRANSPORTE SOCIAL URBANO E A HIERARQUIZAÇÃO DOS MODELOS DE VEÍCULOS NA MUDANÇA DE ATITUDE DOS USUÁRIOS
Christiane Maria Costa Carneiro Penha, psicóloga, Mestranda em Psicologia Universidade Salgado de Oliveira
Antonio Ricardo Penha, Teólogo
chpenha.penha@gmail.com
Este trabalho foca os estudos sobre o crescimento das cidades e da população urbana, associando a este crescimento os problemas para o deslocamento desta população, em virtude dos poucos projetos que resolvem de fato as causas dos conflitos existentes nas vias urbanas que facilitam a chegada dessa massa de servidores aos locais de compromissos ou de lazer, considerando neste contexto, a livre escolha do tipo de veículo empregado nesta ação.
A escolha e ocupação dos assentos dos veículos de transporte ainda não é uma opção democrática, antes, é definida pela necessidade dos moradores que utilizarão esta ou aquela condução por sua agilidade, segurança e preço. Para estabelecer uma ponte de entendimento sobre o futuro do transporte social urbano é necessário conhecer a sua função maior de ligar os vários pontos da cidade entre os grandes centros e periferias, através dos veículos terrestres, aéreos e marítimos, em tempo de oferecer suporte de passagens nas vias congestionadas pelo volume de trafego. Neste sentido, a discussão sobre a direção do congestionamento perde efeito, uma vez que hoje em dia vão da periferia para o centro, ou do centro para a periferia.
Estamos centrados nos estudos da globalização e nos resultados que aproximam sujeitos de diferentes localidades onde o conceito de centro e periferia não mais existe, e que Santos (2002), afirma não mais permitir aplicar noções de proximidade ou distância, se levado em conta o aumento da população e a mudança de trabalhadores para os grandes centros urbanos e subúrbio, em áreas de moradias que ultrapassam 50 km de distância dentro da mesma cidade.
Enquanto professores atuando em quatro diferentes cidades deste Estado Nilópolis, Belford Roxo, Rio de Janeiro e Niterói somos provocados a disputar com outros profissionais os espaços disponíveis nos ônibus, barcas, trens da Super via e do Metrô para chegarmos às instituições de ensino sem atrasos. A nossa estratégia para isso, consiste em utilizar mais de uma opção de veículo através das integrações trem/metrô, Trem/ônibus, Metrô/ônibus e barcas que tenham linhas próximas de nossa residência e das escolas que são o destino.
A construção de um programa individual de milhagem pode ser favorável a todo cidadão que planejar o seu roteiro de viagens pela cidade antecipadamente. Principalmente se considerar os valores do bilhete único referente ao transporte integrado, que baixam o valor final de duas passagens para uma. Ou seja: trem (R$2,50) + metrô (R$2,85) = R$3,80 (valor com desconto), ao invés de R$5,35 que seriam cobrados sem a integração dos modelos transporte.
O nosso método para poupar tempo e dinheiro com o transporte urbano leva em conta a dinâmica da empresa em oferecer soluções contra os conflitos causados pelo trânsito. Assim verificamos antecipadamente as linhas que oferecem menos paradas, rotas que utilizam corredores expressos e baldeações com terminais de integração trem, metrô, ônibus e barcas.
A mudança de atitude dos usuários acontece neste espaço, quando se verifica a hierarquização dos modelos de transporte, uma vez que os chamados frescões (ônibus executivos), vãs legalizadas e taxis compartilhados desfilam pela cidade, com preço mais alto de passagens em virtude de oferecer serviços de bordo que permite ao usuário conforto suficiente para não sentir a problemática do trânsito. A maioria dos passageiros que utilizam esses veículos aproveita o tempo para dormir, ler jornal ou simplesmente adiantar o serviço com ligações telefônicas e leitura do expediente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARICATO, E. Habitação e Cidade. São Paulo: Atual Editora, 1997.
SANTOS, M. O espaço dividido. Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979 (Coleção Ciências Sociais).
SANTOS, M. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2000.
VESENTINI, J. W. Sociedade e Espaço. São Paulo: Editora Ática, 1992.
Christiane Maria Costa Carneiro Penha, psicóloga, Mestranda em Psicologia Universidade Salgado de Oliveira
Antonio Ricardo Penha, Teólogo
chpenha.penha@gmail.com
Este trabalho foca os estudos sobre o crescimento das cidades e da população urbana, associando a este crescimento os problemas para o deslocamento desta população, em virtude dos poucos projetos que resolvem de fato as causas dos conflitos existentes nas vias urbanas que facilitam a chegada dessa massa de servidores aos locais de compromissos ou de lazer, considerando neste contexto, a livre escolha do tipo de veículo empregado nesta ação.
A escolha e ocupação dos assentos dos veículos de transporte ainda não é uma opção democrática, antes, é definida pela necessidade dos moradores que utilizarão esta ou aquela condução por sua agilidade, segurança e preço. Para estabelecer uma ponte de entendimento sobre o futuro do transporte social urbano é necessário conhecer a sua função maior de ligar os vários pontos da cidade entre os grandes centros e periferias, através dos veículos terrestres, aéreos e marítimos, em tempo de oferecer suporte de passagens nas vias congestionadas pelo volume de trafego. Neste sentido, a discussão sobre a direção do congestionamento perde efeito, uma vez que hoje em dia vão da periferia para o centro, ou do centro para a periferia.
Estamos centrados nos estudos da globalização e nos resultados que aproximam sujeitos de diferentes localidades onde o conceito de centro e periferia não mais existe, e que Santos (2002), afirma não mais permitir aplicar noções de proximidade ou distância, se levado em conta o aumento da população e a mudança de trabalhadores para os grandes centros urbanos e subúrbio, em áreas de moradias que ultrapassam 50 km de distância dentro da mesma cidade.
Enquanto professores atuando em quatro diferentes cidades deste Estado Nilópolis, Belford Roxo, Rio de Janeiro e Niterói somos provocados a disputar com outros profissionais os espaços disponíveis nos ônibus, barcas, trens da Super via e do Metrô para chegarmos às instituições de ensino sem atrasos. A nossa estratégia para isso, consiste em utilizar mais de uma opção de veículo através das integrações trem/metrô, Trem/ônibus, Metrô/ônibus e barcas que tenham linhas próximas de nossa residência e das escolas que são o destino.
A construção de um programa individual de milhagem pode ser favorável a todo cidadão que planejar o seu roteiro de viagens pela cidade antecipadamente. Principalmente se considerar os valores do bilhete único referente ao transporte integrado, que baixam o valor final de duas passagens para uma. Ou seja: trem (R$2,50) + metrô (R$2,85) = R$3,80 (valor com desconto), ao invés de R$5,35 que seriam cobrados sem a integração dos modelos transporte.
O nosso método para poupar tempo e dinheiro com o transporte urbano leva em conta a dinâmica da empresa em oferecer soluções contra os conflitos causados pelo trânsito. Assim verificamos antecipadamente as linhas que oferecem menos paradas, rotas que utilizam corredores expressos e baldeações com terminais de integração trem, metrô, ônibus e barcas.
A mudança de atitude dos usuários acontece neste espaço, quando se verifica a hierarquização dos modelos de transporte, uma vez que os chamados frescões (ônibus executivos), vãs legalizadas e taxis compartilhados desfilam pela cidade, com preço mais alto de passagens em virtude de oferecer serviços de bordo que permite ao usuário conforto suficiente para não sentir a problemática do trânsito. A maioria dos passageiros que utilizam esses veículos aproveita o tempo para dormir, ler jornal ou simplesmente adiantar o serviço com ligações telefônicas e leitura do expediente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARICATO, E. Habitação e Cidade. São Paulo: Atual Editora, 1997.
SANTOS, M. O espaço dividido. Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979 (Coleção Ciências Sociais).
SANTOS, M. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2000.
VESENTINI, J. W. Sociedade e Espaço. São Paulo: Editora Ática, 1992.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Artigo Acadêmico: Possibilidades da Avaliação Dialógica
Layane C. de Souza, Pedagoga pela Faculdade Gama e Souza,
Pós- Graduada em Pedagogia Empresarial pelo Instituto
A Vez do Mestre da Universidade Cândido Mendes,
Professora de Língua Brasileira de Sinais
Pesquisadora e Palestrante do CH Penha Projetos Educacionais
I- INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em um mundo onde as realidades sociais ainda se diferem muito. Em nosso próprio país encontramos locais super desenvolvidos e outros em condições desumanas. E esta realidade está presente em nossa sala de aula. E como avaliar pessoas com vivências tão diferentes, mas que estão em um mesmo tempo e espaço? Qual a diferença entre a avaliação da educação tradicional e a avaliação na educação construtivista? Será que hoje sabendo desta diferente realidade em nossa sociedade devemos ainda nos colocar como donos do saber ou aceitar que estamos sempre em constante aprendizagem e que a troca, a prática e o diálogo são instrumentos que nos permitem ser mediadores deste constante processo de aprendizagem para nossos alunos?
Se as realidades são diferentes, as vivências, o desenvolvimento, o saber e o querer também são. Olhar para a avaliação como processo de construção e não seletora requer um entendimento desta sociedade e principalmente humildade para saber que somos todos diferentes e que a educação também requer métodos e atividades diversificadas de acordo com a realidade de cada um. Devemos olhar para a turma como um todo sem se esquecer desta individualidade de cada um seja ele adulto, criança, deficiente físico ou mental.
II- O QUE É AVALIAÇÃO?
Hoje a avaliação está relacionada diretamente com o processo ensino-aprendizagem. Quando se fala em avaliação não mais temos que pensar em um meio de punição ou de medição do nível de conhecimento do aluno.Avaliar é verificar se os objetivos, planejamentos e métodos utilizados obtiveram o resultado esperado e direcionar esses resultados a ações que possam melhorar a efetividade do processo.
De acordo com Paulo Freire, "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".
Então se avaliar é a aferição do processo ensino aprendizagem, o professor não deve priorizar o resultado e sim o andamento do processo valorizando cada etapa como uma construção do indivíduo.
A verdadeira educação consiste na educação problematizadora ou conscientizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade. A dialogicidade é a essência desta educação. O educador e o educando são, portanto, sujeitos de um processo que crescem juntos. (Paulo Freire)
Diferente da educação tradicional o professor hoje não é o centro do processo educacional. Antes os resultados das avaliações dependiam somente do aluno. Se o aluno não conseguisse alcançar os objetivos era porque ele não tinha sido um bom aluno estudando e prestando atenção no professor, já que ele era o dono do saber e o aluno um depósito do conhecimento.
Hoje o aluno é a peça principal do processo de aprendizagem, cabe ao professor procurar a melhor maneira de favorecer a aprendizagem do aluno e valorizar a importância desta coletividade e da troca, pois temos em nossas salas de aula uma diversidade muito grande cultural e social. Estas trocas trazem aprendizado tanto para os alunos quanto para os professores.
Segundo OSÒRIO, 2002, “O modelo classificatório de avaliação onde os alunos são considerados aprovados ou reprovados oficializa a concepção de sociedade excludente adotada pela escola”. A forma de avaliar e os resultados obtidos pela avaliação não deve refletir o modelo social excludente e competitivo que ainda temos.
Pelo contrário é a escola forma valores a partir de seus parâmetros, de seus trabalhos pedagógicos seja com os alunos, com a família e com a sociedade. Ela é um local onde pode e deve formar opiniões e se repetimos dentro dela modelos sociais decadentes, exclusivos estaremos formando cidadãos decadentes e exclusivos.
Nesta sociedade tão diversificada podemos nos deparar com educandos de realidades sociais, econômicas e culturais diferentes, alguns tem mais facilidade aos meios de comunicações, até mais que muitos professores, e outros mal conseguem assistir a um jornal.
Esta troca de informações favorece o crescimento da turma e nós como mediadores deste processo temos que valorizar a coletividade e avaliar toda esta participação propondo atividades que possa favorecer, por exemplo, a troca entre os alunos que não tem tanto acesso as informações com alunos que tem mais acesso e problematizações com temas atuais e transversais tão importantes para a formação do cidadão e sua vida em sociedade.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Quando nos propomos a oferecer um conhecimento, uma aprendizagem, devemos ter certeza daquilo que transmitimos, tanto verbal como visualmente.
Por Fátima Alves
Fonoaudióloga; Psicomotricista titulada pela SBP; Formação em Ramain Thiers; Presidente da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, gestão 2008/2011; Mestranda em Estudo em Ciências da Saúde e do Ambiente; Autoras dos livros "Psicomotricidade: corpo, ação e emoção", Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio", "Como aplicar a psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar com Amor e União" e "Para Entender a S´ndrome de Down" e colaborada dos livros "Escola Competente" e "Compartilhar em Terapia"; Docente de Pós-Graduação do Projeto AVM, UCAM-RJ; Professora conteudista do IAVM; Colaboradora do IBRM (Instituto Brasileiro de Reeducação Motora); Ministrante de palestras, workshops e cursos.
Contato: fatimaalves2003@ig.com.br ou fatimaalves2003@oi.com.br
Ninguém é perfeito, graças a Deus, mas temos que tentar fazer melhor. Se a intenção é aprender, devemos aprender de forma certa e se esse aprender tem a intenção de ensinar o outro, devemos ter uma preocupação a mais para não levar ao outro informações erradas. Quando nos propomos a oferecer um conhecimento, uma aprendizagem, devemos ter certeza daquilo que transmitimos, tanto verbal como visualmente. A Pedagogia tem como objetivo aplicar conhecimentos produzidos, permitindo a reflexão, ordenação, a sistematização de todo um processo educacional, portanto, tenhamos cuidado com os erros, omissões, com o que escrevemos.
Tenho a grande preocupação de fornecer aos meus alunos textos, artigos, o que acho ser interessante sempre para o crescimento de cada um. Minha intenção é fazer do meu aluno conhecedor daquilo que acredito que esteja lendo e dessa forma colocando para seus futuros conhecedores esse conhecimento que aprendeu, que compreendeu, mas se copiamos, não devemos nos enganar, pois não estaremos aprendendo nada e assim não poderemos e nem devemos ensinar o outro. Se não conhecemos, compreendemos, o que ensinamos?
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância 2011
SOBRE O EVENTO
Data: 21/03/2011
O I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância é promovido pela Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância - ANATED, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, por meio de sua Faculdade de Educação, que sediará o evento no dia 21 de março de 2011, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Para os que não puderem se deslocar poderão acompanhar ao vivo pela internet, por meio de inscrição online.
O evento traz como tema: Tutoria: O braço forte das instituições. O porto seguro dos alunos. Essa escolha sintetiza a importância do papel do tutor em suas atividades, que sob a égide da instituição tem a missão de manter o contato direto com o seu bem mais precioso, ou seja, o aluno. Já, para este último, ele é o facilitador, mentor e amigo, que o apóia em todos os momentos ao longo desta importante etapa de sua vida, proporcionando segurança para o processo de construção do conhecimento.
A comissão organizadora do evento convidou autoridades, representantes do MEC, parlamentares e instituições públicas e privadas de ensino, além de toda a comunidade acadêmica que demonstra interesse pelo assunto.
Será concedido certificado de participação para todos os participantes, inclusive para os que participarem pela internet.
CERTIFICADO
Participantes receberão certificados
Todos aqueles que participarem do I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância terão direito ao recebimento de CERTIFICADO de participação, expedido pela Anated e Unicamp, equivalentes a 8 horas atividades.
Os certificados serão expedidos sem distinguir aqueles que participaram presencialmente ou a distância pela internet.
CONVIDADOS
1 Luis Gomes: Presidente da Anated
Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância;
2 Denise Martins de Abreu-e-Lima:Coordenadora UAB-UFSCar
Presidente do Fórum de Coordenadores UAB;
3 Fredric Michael Litto: Presidente da ABED
Associação Brasileira de Educação a Distância;
4 Santiago Castillo Arredondo:Catedrático e Tutor da Universidade Nacional de Educação a Distância - UNED, Madrid - ESPANHA;
5 Stavros Panagiotis Xanthopoylos:Diretor da FGV Online;
6 Sergio Amaral:Coordenador do Lantec - Unicamp
Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação;
7 Ligia Futterleib:Diretora do Grupo e-Educa;
8 Ricardo Holz:Presidente da ABE-EAD
Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância
Data: 21/03/2011
O I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância é promovido pela Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância - ANATED, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, por meio de sua Faculdade de Educação, que sediará o evento no dia 21 de março de 2011, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Para os que não puderem se deslocar poderão acompanhar ao vivo pela internet, por meio de inscrição online.
O evento traz como tema: Tutoria: O braço forte das instituições. O porto seguro dos alunos. Essa escolha sintetiza a importância do papel do tutor em suas atividades, que sob a égide da instituição tem a missão de manter o contato direto com o seu bem mais precioso, ou seja, o aluno. Já, para este último, ele é o facilitador, mentor e amigo, que o apóia em todos os momentos ao longo desta importante etapa de sua vida, proporcionando segurança para o processo de construção do conhecimento.
A comissão organizadora do evento convidou autoridades, representantes do MEC, parlamentares e instituições públicas e privadas de ensino, além de toda a comunidade acadêmica que demonstra interesse pelo assunto.
Será concedido certificado de participação para todos os participantes, inclusive para os que participarem pela internet.
CERTIFICADO
Participantes receberão certificados
Todos aqueles que participarem do I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância terão direito ao recebimento de CERTIFICADO de participação, expedido pela Anated e Unicamp, equivalentes a 8 horas atividades.
Os certificados serão expedidos sem distinguir aqueles que participaram presencialmente ou a distância pela internet.
CONVIDADOS
1 Luis Gomes: Presidente da Anated
Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância;
2 Denise Martins de Abreu-e-Lima:Coordenadora UAB-UFSCar
Presidente do Fórum de Coordenadores UAB;
3 Fredric Michael Litto: Presidente da ABED
Associação Brasileira de Educação a Distância;
4 Santiago Castillo Arredondo:Catedrático e Tutor da Universidade Nacional de Educação a Distância - UNED, Madrid - ESPANHA;
5 Stavros Panagiotis Xanthopoylos:Diretor da FGV Online;
6 Sergio Amaral:Coordenador do Lantec - Unicamp
Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação;
7 Ligia Futterleib:Diretora do Grupo e-Educa;
8 Ricardo Holz:Presidente da ABE-EAD
Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância
Eventos na Estação das Letras - 2011
http://www.estacaodasletras.com.br
Objetivo dos Cursos e Oficinas de criação literária é atender um público interessado em literatura, que também deseja colocar suas idéias no papel.Autores e professores renomados exploram, com sensibilidade, criatividade e técnica, todos os gêneros: conto, crônica, literatura infantil, poesia e romance, além das escritas criativa e teatral.
Cursos para o mercado editorial
A Estação é pioneira e única no Rio de Janeiro em formação extra-acadêmica para o mercado editorial. Um dos seus projetos permanentes é A Livraria do Século XXI. A cada semestre, quatro seminários formam gerentes e atendentes de livrarias, mão-de-obra especializada, rara e imprescindível.
Professores e universitários têm 50% de desconto nos cursos, com vagas limitadas (exceto para cursos online).
Procedimentos
Inscrições:
Reservas podem ser feitas por telefone, e-mail ou por nosso formulário de contato, devendo ser confirmadas por inscrição com 7 dias de antecedência.
Sobre cancelamento:
Por parte dos alunos:
- Até 2 dias antes do início do curso – reembolso integral.
- Menos de 48 horas antes do início do curso – não há restituição. A inscrição poderá ser transferida para outra pessoa ou para outro curso à escolha do aluno.
- O cancelamento e/ou transferência de cursos devem ser feitos por escrito, via e-mail ou fax.
Por parte da Estação das Letras:
O curso poderá ser cancelado caso não haja o número mínimo de inscrições ou por motivo de força maior; em tais casos, os valores pagos serão restituídos integralmente e o aluno será informado no mínimo 48 horas antes da data programada para início do curso.
- O curso já iniciado só será cancelado por motivos alheios a nossa vontade.
Certificados:
Serão fornecidos certificados aos participantes que obtiverem 75% de presença.
Material:
Em alguns cursos poderá ser cobrada uma taxa de material no valor de R$ 30,00. Consulte nossos atendentes.
Grade de Fevereiro de 2011
-Palavra e silêncio em psicanálise - com Eduardo Rozenthal
-Oficina de E-mail Marketing – Como montar sua própria newsletter - com Paula Cajaty
-O escritor e o Mercado Editorial – caminhos para publicação - com Márcio Vassalo, Maria Amélia Mello e Carlo Carrenho
-Curso avançado de Literatura Infantil: Criação e Crítica - com Ninfa Parreiras
-Literatura Infantil: do Texto ao Livro - com Ninfa Parreiras
-Escrita Criativa – desbloqueando sua capacidade de escrever - com Silvia Carvão
-Oficina de Revisão e Copidesque - com Alvanísio Damasceno
-Oficina de Poesia (avançada) - com Carlito Azevedo
-Redação e atualização em Língua Portuguesa - com Sheila de Assumpção Cavalcante
-Atelier da Escrita - com Bia Albernaz
Cursos Especiais
-Laboratório de Vivência Literária - com Luiz Ruffato
-Processos Criativos
Grade de Março de 2011
-Os quês e os porquês do Português: produção de textos - com Liana Duarte
-Oficina de Poesia (introdução) - com Marcus Vinicius Quiroga
-A Arte do Romance – Oficina de Criação - com Claudia Lage
-Oficina do Conto (avançada) - com Claudia Lage
-Oficina do Conto - com Nilza Rezende
-Autoficção: turma avançada - com Ana Letícia Leal
-Autoficção: escrita e memória pessoal – Mód I - com Ana Letícia Leal
-Introdução à crítica literária do século XX - com Jair Ferreira dos Santos
-Academia de Ginástica Poética: novos encontros - com Luiz Raul Machado
Cursos Especiais
-Laboratório de Vivência Literária - com Luiz Ruffato
-História da Literatura infantil - com Laura Sandroni
-Literatura de Cordel - com Fábio Sombra
-O que nos faz sofrer? - com Eduardo Rozenthal
-Lembrar e Esquecer: do século XIX ao XXI - com a Dra. Maria Cristina Franco Ferraz
-Processos Criativos
Grade de Abril de 2011
-Workshop Como editar seu próprio livro
-Curso teórico e prático de editoração e preparação de originais - com Alvanísio Damasceno
-Oficina de Revisão e Copidesque - com Alvanísio Damasceno
Cursos Especiais
-Laboratório de Vivência Literária - com Luiz Ruffato
-Processos Criativos
Grade de Maio de 2011
-Forma e Conteúdo do Romance - com Joel Rufino dos Santos
-Escrita Criativa – desbloqueando sua capacidade de escrever - Silvia Carvão
-Oficina de Revisão e Copidesque - com Alvanísio Damasceno
Cursos Especiais
-Leitura Crítica de Poesia – Oficina - com Affonso Romano de Sant’Anna
-Laboratório de Vivência Literária - com Luiz Ruffato
-Processos Criativos
-Deleuze e a literatura menor - com Auterives Maciel Junior
-As ficções breves: mergulho no conto - com Ondjaki
Grade de Junho de 2011
-Livro do Desassossego: do sonho ao texto - com Daisy Justus
-Oficina da Crônica - com Felipe Pena
Cursos Especiais
-Laboratório de Vivência Literária - com Luiz Ruffato
-Processos Criativos
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Eventos sobre Psicanálise
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Psicóloga e Arteterapeuta Anita Rink
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)